quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tópico 11 história EF. Revoluções Liberais

Tópico 11 REVOLUÇÕES LIBERAIS
São conhecidas como revoluções liberais aquelas iniciadas no século XVIII, que se desenvolveram no século XIX, e possuíam forte influência do Iluminismo.
1750 – Revolução Industrial
1776 - Revolução Americana
1830 e 1848- Revoluções de 1830 e 1848 em vários países europeus

REVOLUÇÃO AMERICANA
REVOLUÇÃO AMERICANA: Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas pela Inglaterra. Os ingleses usavam as colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais que não tenham na Europa, cobravam  impostos e taxas. Os ingleses começaram a colonizar os EUA no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização:
1-As Colônias do Norte : colonizada por protestantes, que fugiam das perseguições religiosas queriam  transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias, chamaram o lugar de Nova Inglaterra e implantaram a colônia de povoamento com: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo interno.2-As Colônias do Sul : sofreram colônia de exploração. Seguiam o Pacto Colonial. Era baseada no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Guerra dos Sete Anos- Aconteceu entre a Inglaterra e a França  as duas queriam territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos do norte. Com o aumento das taxas e impostos.
Leis criadas pela Inglaterra que prejudicaram os EUA, causando as revoltas pela independência: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Primeiro Congresso da Filadélfia foi feito para os colonos tomarem medidas diante do que estava acontecendo, não tinha caráter separatista, queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia. Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, e adotou mais medidas controladoras e restritivas como as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, a Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. Essas leis  geraram muita revolta influenciando o processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia- Em 1776, os colonos se reuniram com o objetivo de conquistar a independência. Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência e declarou guerra. A Guerra de Independência foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha. George Washington se tornou o 1º presidente.
Constituição dos Estados Unidos- Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com  características iluministas. Garantia a propriedade privada, manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.
1-     Sobre o texto acima marque V ou F.
a)     (   ) Revolução Americana foi o nome dado ao processo de independência dos EUA.
b)    (   ) Os EUA foram colonizados(dominados) pela Inglaterra. (daí o idioma inglês) 
c)     (   ) A guerra dos 7 anos aconteceu entre Inglaterra  e França. Foi uma disputa por terras dos EUA.
d)    (   ) As leis e impostos criados pela Inglaterra acabaram influenciando na perda da sua principal colônia (EUA)
e)     (   ) Durante o 2º Congresso de Filadélfia foi decidido a Independência dos EUA.
f)     (   ) Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos EUA
g)    (   ) George Washington foi o 1º presidente dos EUA.
h)     (   ) Os EUA se tornaram Independentes em 4 de julho de 1776.
i)      (   ) A constituição dos EUA teve ideais Iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade, mas manteve a escravidão.

2-     Numere (1) para colônia de exploração e (2) para colônia de povoamento
 (   )minifúndio(pequena propriedade)
 (   ) colonizada por protestantes
(   ) Nova Inglaterra
(   ) Sul dos EUA e toda América Latina
(   ) baseada na exploração agrícola e mineral
(   ) trabalho escravo
 (   ) latifúndio(grande propriedade)
(   )queriam prosperar o lugar
(   ) produção para consumo interno
(   ) baseada no comércio
(   ) trabalho livre
(   ) policultura
(   ) Norte dos EUA
(   ) produção para exportação.
(   ) pacto colonial.
(   ) monocultura






Revolução Francesa
Revolução Francesa
Os franceses do séc. XVIII, viviam uma situação de extrema injustiça social. A França era uma monarquia absolutista (o rei controlava a economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos. Não existia democracia ( os trabalhadores não votavam)
Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão) ou condenados à guilhotina. A sociedade era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero. Abaixo a nobreza (rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres). A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que,  sustentava toda a sociedade com seu trabalho e pagamento de impostos. Os trabalhadores desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica. Isso deu início a  Revolução Francesa (14/07/1789) .
O povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início da revolução, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.O lema
dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Durante a revolução  grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real( rei Luis XVI e Maria Antonieta) foi capturada e
guilhotinada. O clero teve os bens( da igreja) confiscados.
Em 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que  garantia direitos iguais aos cidadãos, além de participação política para o povo.
Girondinos e Jacobinos-Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, representavam a alta burguesia e queriam evitar a participação dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e
Saint-Just, eram radicais e defendiam mudanças na sociedade que beneficiassem os pobres.
A Fase do Terror -Os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas
recebem ordens para matar os oposicionistas  do novo governo. Muitos foram condenados a morte.
A burguesia no poder -Os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário. Com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês  Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.
Conclusão- A Revolução Francesa significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou. Por outro lado, a burguesia conduziu o
processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas. A Revolução  influenciou com seus ideais iluministas a independência  de alguns países da América Espanhola e a Inconfidência Mineira no Brasil.
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1-Quando o rei controlava a economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos a monarquia é-----------------------------------
2- Quando o povo não vota falta a ---------------------------------
3 – O nome do local onde os opositores políticos eram presos durante a Revolução Francesa era-----------------------------------.
4-  Os condenados á morte na frança eram-----------------------------------------.
5- A sociedade francesa era estratificada, composta pelo clero,  nobreza e trabalhadores que sustentava a todos com seu trabalho e pagamento de -6- Os ------------------------------------ eram chamados de terceiro estado.
7- A --------------------------------participou da revolução porque desejava  participação política e mais liberdade econômica.
8- ------------------------------ era rei da França durante a revolução e foi guilhotinado
9- O que marcou o início da revolução foi a ----------------------------------------------------
10- O ------------------- da Revolução Francesa era “Liberdade, igualdade e fraternidade”.
11- Durante a revolução  grande a família real foi guilhotinada e o clero teve os bens ------------------------------.
12- A Assembléia Constituinte promulgou a Declaração dos ------------------- do Homem e do Cidadão
13- A declaração dos direitos Humanos  garantia direitos iguais aos --------------------- e participação política.
14- Depois da revolução o povo assume o poder apoiados pelos ------------------- que defendiam uma maior participação popular no governo.
15- Os girondinos  não queriam a participação dos trabalhadores colocaram-------------------    ------------------no poder.
16- --------------------------------------- era o principal líder dos jacobinos.
17- A época da revolução marcada pela organização da guarda nacional e pelo assassinado de muitos foi chamada de ---------    ----------------
18- A Revolução Francesa pôs fim ao absolutismo e aos --------------------------- da nobreza. O povo ganhou direitos e passou a ser respeitado.
19- A Revolução  influenciou com seus ideais iluministas a independência  de alguns países e a ------------------  --------------------no Brasil.



Conceito de  Revolução
Afinal o que é uma Revolução?  O significado do termo Revolução (do latim revolutio, "uma volta") é uma transformação radical que têm lugar num período relativamente curto de tempo.  No conceito da História acrescenta-se ao significado de Revolução os fatos históricos com quebras ou rupturas radicais seja no campo social, no poder ou nas estruturas organizacionais. Revoluções sempre fizeram parte do processo civilizatório da humanidade, algumas foram denominados de marcos ou divisores de épocas. O século XVIII foi chamado de a Era das Revoluções. Comumente as pessoas acham que cidadania significa ter o direito de votar na época das eleições. Entretanto, o conceito de cidadania  é mais amplo. Os direitos do cidadão não surgem ao acaso, estes são resultado das lutas de indivíduos que desejavam um mundo mais justo, sem opressão e com maiores oportunidades. Os direitos que hoje desfrutamos foram e continuam sendo objeto de disputas de interesses entre governo, forças políticas, classes sociais dominantes e movimentos populares, muitos deles conseguidos através das revoluções. Atualmente o direito das pessoas como o de ter sua religião, de igualdade étnica, de igualdade de gênero, de voto, enfim  de professarem livremente seus ideais tornou-se possível em virtude da luta e até da morte de muitos no passado que não se intimidaram diante das injustiças e sonharam com um tempo em que todos seremos iguais.   
A Revolução Industrial
Os recursos tecnológicos hoje disponíveis nos computadores, telefones celulares, Iphones, etc., são resultados de milhares de anos de experimentos da inventividade humana.  Desde a invenção das primitivas ferramentas da Era Neolítica ao fantástico advento da tecnologia de transmissão sem fio (wi-fi) a humanidade vem acumulando conhecimentos e a medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais complexos e sofisticados. Contudo há períodos na História em que estes conhecimentos aceleram o ritmo com mudanças rápidas e abrangentes em diversas áreas da atividade humana. Um destes períodos iniciou-se na Inglaterra, por volta de 1750 e recebeu a denominação de Revolução Industrial. Qual a importância em compreendermos a Revolução Industrial? Se pretendemos entender os mecanismos de funcionamento do sistema capitalista na atualidade é fundamental que conheçamos o advento da Revolução Industrial. Principalmente no aspecto relacionado às relações de trabalho. A Revolução Industrial ocorreu por uma necessidade da burguesia(classe dos comerciantes). Através de dois lances: a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa a burguesia inglesa deu o golpe final do poder absoluto do rei e apropriou-se do poder político. Aliado a isto está o surgimento de inventos como o tear hidráulico, o trem e o barco a vapor que contribuíram  para uma importante transformação: a substituição da força física (manufatura) pela força mecânica (máquina) ou seja o trabalho da manufatura passar a ser realizado nas fábricas. 

O Barco e a  locomotiva a vapor além do tear automático foram as invenções mais importantes durante da Revolução Industrial.
A Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial  e algumas condições ajudaram-na a ser a pioneira:
- Acúmulo de capitais (conseguido através da exploração das colônias, principalmente na América do Norte)
- Mão de obra disponível (falta de terra na zona rural em virtude dos cercamentos obrigou os camponeses a migrar para as cidades e se tornarem força de trabalho nas fábricas) .
- Estado liberal burguês (a burguesia ocupava o poder político)
Na primeira Revolução Industrial aconteceu um desenvolvimento nos setores têxtil, siderúrgico e agrícola, que gerou transformações econômicas, políticas, sociais e culturais como: 
-Consolidação do Capitalismo.                              -Afirmação do Liberalismo.
-Urbanização.                                                        -Questão social e novas idéias.
Sobre a questão social e o surgimento de novas idéias é importante ressaltar que os desdobramentos sociais ocorreram a partir do rearranjo de classes sociais no capitalismo moderno ou seja o surgimento de duas novas classes com interesses opostos: a burguesia industrial e a classe trabalhadora (proletariado). Contra o modelo de exploração da força de trabalho pelo capitalista (burguesia industrial) as doutrinas socialistas passam a denunciar as condições de trabalho aviltantes dos que produzem a riqueza, no caso os trabalhadores,  mas não compartilham desta. Assim está lançada a pedra fundamental do Socialismo. 



Duas classes sociais em conflito. Burguesia x Trabalhador
ATIVIDADES1
 1- De acordo com o texto, qual o significado de Revolução?  
2- De acordo com o texto, coloque V ou F
(   ) Algumas revoluções foram marcos na divisão da história
(   ) O século XVIII foi chamado de a Era das Revoluções.
(   ) Cidadania significa ter o direito de votar na época das eleições.
(   ) Os direitos alcançados pelos cidadãos são resultado das lutas e revoluções dos indivíduos por um mundo mais justo, sem opressão e com maiores oportunidades.
(   ) Os direitos foram e continuam sendo objeto de oferecidos ao povo pelos governantes.
(   ) São exemplos de direitos alcançados pelos cidadãos  o de ter sua religião, de igualdade étnica, de igualdade de gênero, de voto

ATIVIDADES2
1- De que época são as primeiras ferramentas utilizadas pelo homem?
2- Qual é a tecnologia mais sofisticada apresentada no texto?
3- Onde se iniciou a revolução Industrial? Quando?
4- Quem era a burguesia na época do início da Revolução Industrial? E hoje, quem é a burguesia?
5- Que condições ajudaram a Inglaterra a ser a pioneira na industrialização? 
6- Que setores se desenvolveram com a primeira Revolução Industrial?
7- Que transformações econômicas, políticas, sociais e culturais aconteceram com a primeira Revolução Industrial?
8- Que classes sociais surgiram com a primeira Revolução Industrial?
9- O que é o proletariado?
10- Quem eram os capitalistas durante a primeira Revolução Industrial?
11- Quem produz a riqueza?
12- Coloque V ou F
(   ) A tecnologia de computadores, telefones celulares, Iphones, etc., são resultados de milhares de anos de experimentos da inventividade humana. 
(   ) A Revolução Industrial foi facilitada porque a burguesia lutou pelo fim do absolutismo e tomou o poder na Inglaterra
)Os inventos que facilitaram a Rer. Industrial foram o tear hidráulico,o trem e o barco a vapor
(   ) Com a Revolução Industrial houve a substituição da força física (manufatura) pela força mecânica (máquina)
(   ) As doutrinas socialistas apoiavam as más condições de trabalho do proletariado


Revolução do Porto
TEXTO 1
A vinda da família real portuguesa para o Brasil se deu no ano de 1808, após a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte a Portugal. (Essa invasão foi causada porque a França não conseguiu derrotar a Inglaterra em uma disputa militar, fato pelo qual Napoleão proibiu que os países da Europa Continental fizessem qualquer tipo de comércio com os ingleses. Para isso criou um decreto que constituía o “bloqueio continental”. Dom João não teve outra alternativa senão fugir com sua família e parte da corte para as terras brasileiras, vieram um total de dez mil pessoas) Após sua chegada ao Brasil, dom João decretou que os portos brasileiros fossem abertos para o comércio com todas as nações com as quais mantinham relações cordiais, inclusive com a Inglaterra.  Antes dessa decisão o Brasil só mantinha comércio com Portugal e suas colônias. Esse foi um fato importante para a nossa independência, pois, a partir daí, os portos do Brasil foram autorizados a fazer comércio com outros países e não mais só com Portugal, como era no Pacto Colonial. Com essa abertura houve o rompimento do pacto colonial e a revogação das leis feitas por rainha dona Maria (mãe de D João VI)
A família real permaneceu por um mês na Bahia, fazendo melhoras na região,como: a criação da Escola de Cirurgia – que mais tarde tornou-se faculdade de medicina do estado; a criação da Junta do Comércio – virando a associação comercial; a criação do Passeio Público e a construção do Teatro São João – a melhor casa de espetáculos do país.
Em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi instalada a sede do governo de Portugal, por mais de treze anos. Com isso, o Rio de Janeiro cresceu muito e o estado obteve novas estruturas.
As principais benfeitorias foram: o Banco do Brasil, a Academia Militar e da Marinha, a Imprensa Régia, a Academia de Belas Artes, o Jardim Botânico, o Museu da Biblioteca Nacional, além de outros museus, bibliotecas, teatros e escolas, o que fortaleceu a idéia de valorizar nossa cultura.
O Brasil, que até então, era tido como colônia, passou a  ser Reino Unido a Portugal e Algarves, tendo suas capitanias transformadas em províncias, o Brasil tornou-se sede e Portugal passou a ter papel secundário.
Com o falecimento da mãe de D. João, a então rainha de Portugal, este teve que assumir o trono do país, administrando o mesmo daqui do Brasil, enviando suas ordens através dos mensageiros. Mas, com a derrota de Napoleão, aconteceu uma revolta em Portugal, os portugueses que se diziam liberais exijam o retorno imediato do rei ao seu país de origem e o retorno do pacto colonial para o Brasil, ou seja, a famosa Revolução do Porto exigia que o Brasil voltasse a fazer comércio somente com Portugal. Os comerciantes tupiniquins não queriam o retorno do pacto. Logo o rei voltou a Portugal deixando o seu filho Pedro no comando da colônia.com isso dom Pedro Primeiro atuou no episódio conhecido como dia do fico, fazendo com que acontecesse uma série de transformações, levando a independência do país.
TEXTO 2
A chamada Revolução do Porto foi um movimento liberal que acarretou consequências tanto na História de Portugal como na História do Brasil.
Iniciado na cidade do Porto no dia 24 de Agosto de 1820, cuja burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica metropolitana, o movimento reivindicatório logo se espalhou, sem resistências, para outros centros urbanos de Portugal, consolidando-se com a adesão de Lisboa.
Iniciado pela guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e por comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza e o Exército português. Entre as suas reivindicações, exigiu:
1- a volta de D João VI e o imediato retorno da Corte para o reino, visto como forma de restaurar a dignidade metropolitana;
2- o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional; e a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto. Como consequências,  D. João VI e a corte retornaram a Portugal no ano de 1821. D. João deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. Diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, D. Pedro I  proclamou sua  independência em 07 de setembro de 1822.
Atividades: 1-
1- Quando a família Real veio para o Brasil?
2- Quem trouxe a Família Real para o Brasil?
3- Por que a Família Real veio para o Brasil?
4-  O que foi o Bloqueio Continental?
5-  O que foi a abertura dos Portos?
6-  O que foi o Pacto Colonial?
7-  Que benfeitorias D. João VI fez no Brasil? (Bahia e Rio de Janeiro)
8-  Com a vinda de D. João, como ficou a situação política do Brasil e de Portugal?
9-  Por que D. João teve que retornar para Portugal?
10- Complete com o nome da Família real
a) ____________________, a Louca, era mãe de D João, ________________________era filho, ____________________era  neto  e a Princesa __________________era bisneta de D João.
11- Quem eram os comerciantes tupiniquins e porque eles não queriam a volta do Pacto Colonial?
12- Qual foi a conseqüência da Revolta do Porto?
13- Quais eram as reivindicações dos revoltosos do Porto?
14- Que assumiu o trono no lugar de D João? O que essa pessoa precisou fazer para se tornar rei do Brasil?
Atividades: 2-
1- O que os dois textos têm em comum?
2- Em que contexto se dá a volta de D João á Portugal?
3- De acordo com os textos qual foi  a principal motivação para a Independência do Brasil?


Revoluções Liberais  
e Revoluções liberais de 1830 e 1848
Durante o século XIX, a sociedade européia passou por uma reorganização política.
Nesse período, a burguesia (que eram os comerciantes) se tornou a classe social hegemônica, alcançando o poder em diversos países, fato que permitiu a expansão do capitalismo.
Em 1830, as revoluções foram responsáveis pela eliminação do Antigo Regime (Absolutismo) na França e pela independência da Bélgica. Os dois países tornaram-se monarquias constitucionais, A alta burguesia teve papel preponderante no Estado, e deu início a industrialização.
Em 1848, novas revoluções ocorreram e foram denominadas Primavera dos Povos, pois tiveram participação dos populares, em parte influenciadas pelas idéias socialistas. No entanto a ideologia predominante e que comandou os movimentos do período foi o liberalismo. LIBERALISMO é um conjunto de princípios e teorias políticas de defesa da liberdade política e econômica. Os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
Os princípios básicos do liberalismo são: - Defesa da propriedade privada; - Liberdade econômica (livre mercado); - Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado); - Igualdade perante a lei (estado de direito).
A grande "onda revolucionária" -o liberalismo- produziu transformações na França, com a proclamação da 2ª República e a formação de um governo de coalizão com a participação de socialistas. Os poloneses e os húngaros buscavam a independência. Alemães e italianos lutavam pela unificação. Na Inglaterra, a classe operária organizou o movimento cartista, que lutou por direitos políticos e trabalhistas.
O operariado passou a se organizar e a participar efetivamente da luta por direitos e pelo poder, mas foi a burguesia quem passou a controlar o Estado e impor a sua hegemonia.
As revoluções liberais foram uma reação as tendências conservadoras impostas pelo Congresso de Viena (que restaurou o absolutismo), foram revoluções motivadas pelos ideais do liberalismo que exigia respeito aos direitos dos cidadãos e à Constituição, acabando com o que restava do absolutismo na Europa, pelo nacionalismo que dava direito dos povos dominados de criarem seus próprios países e pelo socialismo científico, defendido pelo proletariado. A crise social e econômica desse período possibilitou a luta da burguesia (1830) e uma aliança temporária entre a burguesia e o operariado (1848) para derrubar os governos absolutistas (autoritários). Em alguns países como na França e na Áustria, a revolução foi bem sucedida e só a burguesia foi beneficiada, enquanto em países como a Alemanha e a Itália a revolução fracassou (impedindo a unificação nacional e a chegada da burguesia ao poder).
Atividades:
1- De acordo com o texto, quem eram os burgueses?
2- De acordo com o texto, que fato permitiu a expansão do capitalismo?
3- De acordo com o texto, o que foi o antigo regime?
4- De acordo com o texto, quais foram as conseqüências das revoluções de 1830?
5- De acordo com o texto, quem foi responsável pelo da industrialização?
6- Por que as revoluções de 1848 foram denominadas de Primavera dos povos?
7- Qual era a ideologia dos revolucionários populares?
8- O que é liberalismo?
9- De acordo com o texto, a que os liberais são contrários?
10- Quais são os princípios básicos do liberalismo?
11- No texto, o que foi chamado de “a grande onda revolucionária”?
12- Que transformações  buscavam os países abaixo, com as revoluções liberais?
a) França__________________ b) Polônia e Hungria_____________________
c) Alemanha e Itália_______________d) Inglaterra_______________________
13- Com as revoluções liberais, o que aconteceu com
a) o proletariado?
b) a burguesia?
14- De acordo com o texto, o que foram as revoluções liberais?
15- De acordo com o texto, o que motivou as revoluções liberais?
16- De acordo com o texto, proletariado e burguesia fizeram uma aliança temporária. Qual foi o motivo dessa aliança?
1868 - La Gloriosa
 Revolução de 1868 ou La Gloriosa foi um levantamento revolucionário que ocorreu na Espanha em 1868 e implicou o destronamento da rainha Isabel II e o começo do período denominado Sexênio Democrático.
Havia uma crise política e uma grave crise econômica. A Rainha e sua monarquia tornaram-se foco das críticas sobre os principais problemas do país.
Os rebeldes propunham o derrocamento de Isabel II e o estabelecimento de um governo mais eficaz para a Espanha.
Então as forças navais amotinaram-se contra o governo de Isabel II. O proclama dos generais sublevados dizia :
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Espanhóis: A cidade de Cádis está posta em armas com toda a sua província (...) nega obediência ao governo, afirma o que é direito dos cidadãos (...) e não deporá  as armas até a sua vontade ser cumprida. (...)  Queremos uma lei comum á todos (...) Queremos que um Governo provisório que represente todas as forças vivas do país assegure a ordem, (...) Queremos que o sufrágio universal ponha os alicerces da nossa regeneração social e política. (...) Viva a Espanha com honra!
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Os militares queriam a continuação da monarquia e visavam somente substituir a Constituição e o rei, os burgueses, mais radicais, queriam a revolução burguesa e a soberania nacional. Os camponeses, chamados andaluzes, queriam a Revolução Social. Grande parte do exército desertou, mudando para o lado dos revolucionários, pois queria o progresso da Espanha.
A Espanha carecia de uma direção política forte e clara, para encontrar o melhor governo que substituísse Isabel.
A procura de um Rei apropriado demonstrou ser problemática para as Cortes. Os republicanos aceitariam o monarca se este fosse uma pessoa capaz e acatasse a Constituição. Juan Prim, o eterno rebelde contra os governos isabelinos, foi nomeado dirigente do governo, e o general Serrano seria regente, e sua é a frase: «Encontrar um rei democrático na Europa é tão difícil quanto encontrar um ateio no céu!». Muitos propunham o jovem filho de Isabel, Afonso (que posteriormente seria o Rei Afonso XII da Espanha). Finalmente optou-se por um rei italiano, Amadeu de Sabóia
 Atividades:
1- O que foi a revolução conhecida como La Gloriosa?
 2- Porque a La Gloriosa aconteceu?
3- O que os revoltosos da Espanha propunham com esse levante?
4-  Que exigências estavam contidas no proclama dos revoltosos?
5- Quem eram os andaluzes?
6- Sobre o texto acima, marque V ou F
(   ) Os militares da Espanha, exigiam o fim da monarquia e inicio da república?
(   ) Os camponeses queriam uma revolução social
(   ) A rainha da Espanha foi tirada do governo, porém foi difícil conseguir um rei que a substituísse.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Exercícios de Geografia




TÓPICO 35- SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Ao longo da história o homem tem criado diversos meios para se comunicar, e melhorar seu padrão de vida. Se por um lado as suas criações lhe conferem um melhor modo de vida (como a criação de transportes, comunicações, etc.), são precisamente estas criações que o destroem (pois causam poluição, degradação, desemprego, etc.).
Sociedade da Informação surgiu no fim do Século XX, com origem na Globalização. Essa sociedade está em expansão, pois a sociedade contemporânea está inserida num processo de mudança em que as novas tecnologias são as principais responsáveis pela nova ordem. Nessa nova sociedade o desenvolvimento social e econômico está firmado na informação, pois essa gera criação de conhecimento, produção de riqueza e contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. A Condição para a Sociedade da Informação progredir é a possibilidade de todos terem acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), presentes no nosso cotidiano que constituem instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer.
ADAPTAÇÃO DO HOMEM A UM NOVO PARADIGMA DE SOCIEDADE
Mas por outro lado, esta sociedade poderá ser a culpada por grandes diferenças sociais, levando em conta o seu grau de exigência. Visto que uma sociedade que tem como base as novas tecnologias poderá ser discriminatória. Até  pouco tempo, saber ler, interpretar  e calcular, era obrigatório para se viver em harmonia e bem-estar na sociedade, este cenário mudou e as necessidades de qualificações profissionais e acadêmicas aumentaram. Hoje se exige da escola pessoas com uma formação ampla, especializada, com um espírito empreendedor e criativo, com o domínio de uma ou várias línguas estrangeiras, com grandes capacidades para resolução de problemas e que dominem as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
RELAÇÃO DOS JOVENS COM A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Os jovens adquirem vários conhecimentos fora da escola, pois eles estão auto-integrados neste novo paradigma de sociedade, preferindo por vezes o aconchegante lar, com todas as tecnologias à disposição, à escola enfadonha e obsoleta.
Diante dessa situação surgem alguns projetos como por exemplo, One Laptop Per Child, projeto da autoria de Nicholas Negroponte, cientista Americano, com grande reconhecimento no mundo da informática, que pretende assegurar a possibilidade de todos os estudantes terem o seu próprio portátil para melhorar o seu nível de educação e poder entrar na nova era do conhecimento. A ideia de Nicholas Negroponte é produzir um portátil de baixo custo que tenha distribuição maciça, e que seja capaz de se ligar à Internet sem utilizar cabos (e sim use pilhas ou gerador). Estes computadores não estarão disponíveis para a venda ao público, serão distribuídos nas escolas, pelo governo. Com essa  massificação da informatização a sociedade tenderá a ser cada vez mais competitiva, criando mais riquezas, melhorando a qualidade de vida, tornando-se numa sociedade mais livre, evitando a exclusão do cidadão. Mas para que isto seja possível e não se criem maiores dissimetrias sociais, as políticas educativas desempenham um papel primordial. A escola tem papel fundamental na Sociedade da Informação, o de dotar o homem de capacidade para competir com o avanço tecnológico, de maneira a que o avanço não seja autônomo, e possa ser controlado, de modo que o desenvolvimento tecnológico se molde ás nossas necessidades e não as nossas necessidades se moldem ao desenvolvimento tecnológico.
CONSEQUÊNCIAS - Os aspectos positivos são visíveis, tal como a melhoria da qualidade de vida. Por outro lado, a introdução de máquinas e robôs nas indústrias aumenta a taxa de desemprego.
Com o nascimento de um novo setor denominado de quaternário, cujo bem mais importante é a informação, assistimos a mudanças profundas na sociedade. A taxa de desemprego continua  aumentando com o desaparecimento de algumas profissões e a perda de postos de trabalho. Mas, surgem outras profissões que exigem mais capacitação e informatização.
ECONOMIA - A competitividade exige melhor desempenho profissional, flexibilidade apostando-se na qualidade do produto ou serviço final em detrimento do processo. A caneta e o papel são substituídos pelo teclado. Com a Internet existe a troca de fluxo vivo de informação. A economia é movida por este processo.
ATIVIDADES:
1-    O que são TICs?
2-    De acordo com o texto porque as criações que o homem fez para melhorar sua vida também destroi?
3-     Quando surgiu a sociedade da informação e qual sua origem?
4-    De acordo com o texto a sociedade contemporânea está firmada na informação. Que benefícios essa informatização trás?
5-     Que condição é apresentada no texto para que a sociedade da informação progrida?
6-    Até pouco tempo que conhecimentos eram necessários para se sair bem na sociedade?
7-    Hoje que formação se exige que as escolas transmitam?
8-    Hoje qual é a relação dos jovens com a sociedade da informação?
9-    O que é o One Laptop Per Child?
10- Qual é a ideia de Negroponte?
11- O que se pretende com a massificação da informatização?
12- O que é preciso para que a massificação da informatização não provoque mais exclusão ainda?
13- Coloque V ou F:
(   ) A informatização provoca melhorias da qualidade de vida.
(   ) A introdução de máquinas e robôs nas indústrias aumenta o desemprego.
(   ) Existiam três setores da economia, a informática, representa hoje o setor quaternário.
             (   ) Hoje surgem novas profissões que exigem mais capacitação e informatização.
             





SEMINÁRIO DE TEXTOS: TÓPICO 35- SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
TEXTO- 1-  OS PONTOS DE INTERCONEXÃO DAS REDES MUNDIAIS NOS FLUXOS DE TURISMO E SERVIÇOS CULTURAIS
As viagens internacionais há algum tempo, servia apenas a uma restrita parcela da população de alto poder aquisitivo, atualmente a indústria do turismo tem produzido um volume extraordinário de dinheiro, todos os países têm adotado políticas direcionadas ao turismo. O turismo se expandiu por vários motivos, mas com certeza o que impulsionou essa atividade foi o desenvolvimento dos transportes (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo e aéreo) e da telecomunicação (telefone, internet, celular etc.), pois esses facilitam a comunicação entre as empresas que trabalham nesse ramo. Hoje existe um fluxo internacional de turistas que gastam e consomem, incrementando ainda mais a atividade. O ramo turístico modifica o espaço geográfico, pois para atender o turista é preciso criar infraestrutura e direcionar mão de obra especializada, mas é importante destacar que o turismo exerce uma função importante em cidades turísticas, pois as características e a identidade do lugar são preservadas. Os países que recebem o maior fluxo de turistas são Estados Unidos e União Europeia. Os europeus são os que mais realizam viagens turísticas, em seguida os Americanos e Canadenses. Mas é bom ressaltar que essa é uma realidade vivida por pessoas de classe média e alta, que representam a minoria da população mundial. A maioria, não tem expectativa de realizar tais viagens.
A tipologia de fronteiras – não há fronteiras para uma minoria de classe média ou alta e com mão de obra qualificada, que transita de modo contínuo nos seus trabalhos e se transferem de um país a outro quando o desejam; podem ser ultrapassadas desde que autorizadas pelos governos aos turistas com disponibilidade em suas contas bancárias e cartões de crédito internacionais. As fronteiras dificilmente são ultrapassadas legalmente por uma classe de excluídos que, atraídos pela possibilidade de melhoria de suas condições de vida, tentam utilizar-se de mecanismos ilegais de imigração.
As fronteiras na escala internacional: a soberania do Estado restringe-se ao território delimitado pelas fronteiras nacionais.
não há um poder geral que submete os Estados a leis e regras.
TEXTO- 2-  Sociedade da Informação, Global Information Society, Sociedade do Conhecimento, Nova Economia, Sociedade Pós-Industrial são expressões geradas no interior do mesmo fenômeno: a globalização. Uma característica comum da multiplicidade de aspectos da globalização é uma rede global de informática e comunicações baseadas no uso de três ramos da eletrônica: os computadores, a microeletrônica e as telecomunicações. O uso dessa tríade de tecnologias revolucionárias pelo capitalismo global trouxe mudanças nas formas de ver o mundo, novos desafios a nossas relações sociais, instabilidades geradas por um novo poder econômico constituído pelas redes financeiras globais que segregam, excluem sociedades, países, regiões que não têm valor para seus ganhos financeiros. A mesma rede de comunicações que dão poder econômico às redes financeiras internacionais constrói redes globais de notícias, artes, ciências, diversões, lazer, viagens, integrando sons e imagens com palavras escritas e faladas num só hipertexto de alcance global, mudando para sempre nossa cultura.
TEXTO- 3- Sociedade pré-industrial: tentativa e erro, ação e reação.
Sociedade industrial: experimentação, busca de soluções, descoberta, organização científica do trabalho, padronização, especialização, sincronização, centralização, one best way (uma única solução, a melhor)
Sociedade pós-industrial ou sociedade da informação: simulações computadorizadas; análise de sistemas; pesquisa dos problemas; invenção; enfoque científico dos processos de previsão, de programação, de decisão; desregulamentação e descentralização. Ao contrário do one best way, a resposta programada consiste em dizer que para maximizar a produção posso escolher entre muitas soluções que me permitem realizá-la de maneira diferente. Este método da ciência é completamente novo, revolucionário em relação ao utilizado pela sociedade industrial. Os resultados de uma pesquisa são possíveis de traduzir em linguagem informática. Fonte: DE MASI, Domenico. Sociedade pós industrial. 2a. edição. SP: Senac, 1999. pág. 51
TEXTO- 4- Para a UNESCO é um erro confundir a sociedade da informação com a sociedade do conhecimento. A Sociedade do conhecimento contribui para que o indivíduo se realize em sua realidade vivencial. Compreende configurações éticas e culturais e dimensões políticas. E sociedade da informação está limitada a um avanço de novas técnicas devotadas para transferir, o que pode ser uma massa de dados indistintos para aqueles que, não tem as competências necessárias para se beneficiarem deste tecnoespaço. Falando de uma forma ampla, assim como a sociedade industrial trouxe as tecnologias do vapor, a eletricidade e o motor a combustão para modificar o processo de produzir bens materiais e a sociedade da informação trouxe tecnologias emergentes da microeletrônica e da telecomunicação para processar e reunir estoques de dados relacionados visando uma eventual transferência destes dados mudando desse modo a maneira de se produzir  Há que cuidar quando se for usar o termo sociedade da informação, seu significado é simples e limitado comparado ao vigor dinâmico de uma ação completada de conhecimento.
ATIVIDADES:
1-De acordo com o texto, porque a indústria do turismo se expandiu?
2-Por que o ramo turístico modifica o espaço geográfico?
3- Quais  países recebem o maior fluxo de turistas? E quais os que mais realizam viagens turísticas?
4-Que tipo de pessoas realiza viagens internacionais?
5-Por que o texto diz que não há fronteiras para uma minoria de classe alta, que eles podem transitar livremente pelos países?
5-De acordo com o texto, a sociedade da informação surgiu dentro de que fenômeno?
7-De acordo com o texto, uso de qual tríade de tecnologias revolucionárias pelo capitalismo global trouxe mudanças nas relações sociais?
8-Segundo a UNESCO, o que é sociedade do conhecimento?
9-Segundo a UNESCO, o que é sociedade da informação?
10-De acordo com o texto, que mudanças a sociedade industrial trouxe para a produção?
11-De acordo com o texto, que mudanças a sociedade da informação trouxe para a produção?
12-De acordo com o texto coloque V ou F
(   )  As fronteiras de um Estado não se restringem ao seu território.
(   ) Hoje os pobres também podem fazer viagens internacionais.
(   ) O turismo se intensificou graças a desenvolvimentos no transporte e nas telecomunicações.
(   ) O ramo turístico modifica o espaço, pois, cria infraestruturas para satisfazer suas necessidades.
(   ) O turismo não ajuda na preservação das cidades, pois os turistas querem visitar apenas a natureza.
(   ) O pobre na maioria das vezes que atravessam fronteiras entre países é de forma ilegal.
(   ) A exclusão digital, exclui países do processo da globalização.
13-Numere:
(1)   Sociedade industrial            
(2)    Sociedade Pós Industrial ou sociedade da informação

(   ) one best way (uma única solução, a melhor)
(   ) simulações computadorizadas antes de acabar o produto
(   ) centralização das indústrias nas cidades.
(   ) Contrário do one best way (escolher entre muitas soluções que me permitem realizá-la de maneira diferente)
(   ) organização científica do trabalho
(   ) descentralização das indústria em direção ao campo e aos países periféricos
(   ) padronização dos produtos
(   ) pesquisa dos problemas
(   ) especialização da mão de obra
(   ) enfoque científico dos processos de previsão
(   ) sincronização dos movimentos                 
1-     Leia e interprete o poema
CACOFONIA SOCIAL  CARLOS VOGT
“Com a globalização
dá-se dos pobres
a exclusão
acima dos médios
a inclusão
e destes - se ricos -
a reclusão.”

TÓPICO--34. FRONTEIRAS
Fronteiras, limites, territórios, são produto da história e representam a separação entre um país e outro. Em escala regional, nacional, internacional, a espacialidade representa o arranjo das fronteiras políticas. Com seus limites, sua história de lutas, conquistas, dominação, imposição de língua, costumes, religião, tradições, fragmentam e redefinem a configuração do território. Esses traçados imaginários desenham fronteiras simbólicas que podem ser segregadoras, instáveis, com soberanias difusas em conflitos religiosos, étnicos, políticos/estratégicos, culturais, econômicos, nacionais. O conceito de fronteira simbólica amplia o entendimento de desterritorialização(indivíduos que estão marginalizados do processo socioeconômico/cultural/político, sem lugar para viver, sem pátria, sem terra, sem casa) quando discute a noção de pátria, estado, território, povo, demarcando as diferenças e alteridades ligadas à exclusão.
O rompimento de fronteiras consiste em um dos aspectos mais difundidos na globalização. O capitalismo se reproduz não se importando com o bem-estar e a igualdade social e revela o aumento da desigualdade que é promovida pela acumulação de riquezas por uma minoria. A ampliação da desigualdade concorre para o fortalecimento do controle das fronteiras, a fim de sustentar o domínio dos fluxos migratórios, numa situação contraditória com a livre circulação de bens, informações e capital. Dificilmente se verifica um controle absoluto das fronteiras, configurando uma situação de ilegalidade não só em relação à migração como também no comércio internacional de mercadorias, inclusive de consumo proibido, como é o caso das drogas ilícitas. É a emergência da ilegalidade, representando uma ameaça ao controle dos governos sobre os fluxos que ultrapassam as fronteiras. Como a desterritorialização se manifesta em período recente? Essa indagação se justifica uma vez que o ataque à fronteira não ocorre necessariamente por divisões. Existem outras formas de desagregar um país, sobretudo, porque é possível comandar à distância, ações econômicas e políticas de forma dissimulada. Assim, a problemática das fronteiras adquire uma nova dimensão, a partir de outra definição de fronteira após esta invasão, por exemplo, pela informação. A diferença da distribuição da população, da riqueza, e da governabilidade combinada à comunicação global estimula o fluxo migratório que pressiona algumas fronteiras. As fronteiras políticas e o limite da soberania se estendem também sobre o ar. Segundo as regras internacionais, o espaço aéreo que recobre um país lhe "pertence".
ATIVIDADES:
1-O que é fronteira?
2-O que o texto diz sobre fronteira simbólica?
3- O que é desterritorialização?
4-De acordo com o texto, como o capitalismo se reproduz?
5- Que comércio representa uma ameaça ao controle das fronteiras?
6- De acordo com o texto, o que estimula a migração?
7- De acordo com o texto, coloque V ou F:
(   ) Para a  globalização não existem fronteiras
(   ) As fronteiras políticas e o limite da soberania se estendem também sobre o ar
(   ) A desigualdade na distribuição de renda estimula a migração.
(   ) A informática diminui as fronteiras simbólicas do comércio porque agiliza o processo.
(   ) O capitalismo aumenta a desigualdade social, porque acontece o acúmulo de riquezas por uma pequena parte da população

FRONTEIRAS E DESTERRITORIALIDADE
“Sem perspectivas de conseguir uma vida digna em seu próprio país, um grande número de bolivianos vem para o Brasil, principalmente para São Paulo, na esperança de encontrar melhores condições de subsistência. O Brás, bairro central da capital paulista, abriga milhares desses imigrantes. (..) René, porém, pode ser considerado um vencedor. Atingiu o objetivo do qual grande parte dos bolivianos que entram irregularmente no Brasil, à procura de melhores oportunidades de emprego (os chamados "migrantes laborais"), fica fora: montar a própria oficina de costura, ainda que humilde. Apesar do relativo êxito, teve de enfrentar uma via-crúcis. Ao chegar de La Paz, em 1996, recrutado por um colega também boliviano, René trabalhou três meses sem receber um centavo, resolveu buscar nova ocupação. Então, trocou várias vezes de patrão, até conseguir dinheiro para comprar sua primeira máquina e, assim, trabalhar por conta própria. Porém, as lembranças do tempo em que foi explorado ainda o acompanham. Com escassas horas de descanso, geralmente após as refeições, René e sua mulher chegavam a trabalhar em turnos de 16 horas diárias. Conseguiam costurar, aproximadamente, 30 peças por dia, recebendo de R$ 0,50 a R$ 1 por cada uma. (...) É impossível restringir o fluxo migratório proveniente da Bolívia. Os 3,4 mil quilômetros de fronteira inviabilizam a contenção de migrantes que fogem desesperadamente de um país que tem os piores indicadores sociais de toda a América do Sul, segundo o relatório mais recente sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é divulgado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A Bolívia ocupa a posição de número 104, num total de 162 países. Para efeitos de comparação, o Brasil se situa na 69ª colocação. É por causa dessa conjuntura miserável que muitos bolivianos se sujeitam a condições subumanas de trabalho na cidade de São Paulo. “ Revista Problemas Brasileiros, nº 347, set/out. 2001 “Falta de perspectivas leva pelo menos 2 milhões de brasileiros a tentar a sorte em outras terras” Brasileiros,nº 336, nov.99,
ATIVIDADES:
1.     Que motivos levam os latino-americanos  a migrarem.
2.       Que parte do texto justifica que a nova divisão internacional do trabalho não mais coincide com as fronteiras dos estados nacionais?
3.       De acordo com o texto que objetivo foi alcançado por René?
4.       De acordo com o texto, René enfrentou via-crúcis antes de alcançar seu objetivo. Que dificuldades foram essas?
5.       De acordo com o texto, porque é difícil limitar a entrada de bolivianos ilegalmente no Brasil?
6.       Por que muitos bolivianos fogem da Bolívia?
7.       O que significa a sigla PNUD?
8.       Por que muitos bolivianos se sujeitam a condições subumanas de trabalho na cidade de São Paulo?
FRONTEIRAS- BRASIL QUER GANHAR O MUNDO -GLOBALIZAÇÂO- OSWALDO RIBAS
“Ultrapassadas as tensões graças ao MERCOSUL, as fronteiras brasileiras estão sendo redesenhadas. Pelo menos quando deixamos de lado características estritamente geográficas e políticas. Hoje é possível beber guaraná da Brahma na China, comer churrasco da Porcão em Tóquio, assistir à novela da Globo em Lisboa, fazer o trecho San Francisco-Los Angeles a bordo de um jato da Embraer ou entrar num caixa eletrônico do Itaú em Buenos Aires. Por meio de filiais espalhadas pelo mundo. As empresas brasileiras esforçam-se para conquistar espaços na economia global. Atualmente, o Brasil é campeão absoluto, entre as nações emergentes que sediam multinacionais, e também já possui cerca de mil empresa, de capital predominantemente nacional, com filiais espalhadas no mundo: as global players brasileiras.
" 400 das 500 maiores empresas transnacionais estão instaladas no Brasil. O Brasil, nos últimos três anos, só vem sendo superado pela China. Depois do "milagre" do Plano Real,  o impressionante aumento do volume de investimentos diretos estrangeiros no Brasil saltou para US$ 17 bilhões em 1997. Em 1993, era de US$ 2 bilhões. Recentemente, o Banco Central divulgou um estudo sobre esses investimentos que mostra já representarem 18% do Produto Interno Bruto.
E se por um lado o Brasil vem sendo escolhido como uma segunda pátria das multinacionais -, por outro, as companhias brasileiras também mostram seu apetite pelo mercado global. Associando-se em parcerias internacionais ou montando suas próprias fábricas em mercados externos, as operações com bandeira brasileira estão sendo abertas à velocidade de dez por mês, segundo dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). "O número de companhias  brasileiras instaladas no exterior rompeu a barreira das mil empresas".
A recente ofensiva para conquistar espaço nos países do MERCOSUL - Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia - contribuiu muito para as empresas brasileiras aventurarem-se em mercados externos. A Arisco Industrial Ltda. - uma das líderes nacionais no setor de alimentos, - investiu US$ 10 milhões na Argentina. Segundo a Arisco, a nova unidade industrial atenderá à demanda de exportação do MERCOSUL e deverá projetar a empresa como uma das maiores de seu setor no continente. Ainda nesse setor, a Sadia, maior fabricante nacional de carnes industrializadas saiu em busca da internacionalização.
Na condição de maior global player nacional - empresa em disputa pelo mercado mundial -, a Petrobrás, ainda estatal, mas em vias de privatizar-se, é a companhia que mais investe no exterior. Com operações em Angola, Líbia, golfo do México, Austrália e Noruega, a Petrobrás - já uma líder mundial na exploração de petróleo em águas profundas - pretende dobrar sua produção de óleo. A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) também brilha na arena internacional. No ramo da construção, a empreiteira Odebrecht, com investimentos e operações em vários continentes, ganhou a concorrência para construir desde uma hidrelétrica na Malásia, até o trem-bala que ligará a cidade de Miami a Orlando (sede da Disneyworld), nos EUA. Na área química, o grupo gaúcho Renner, produtor de tintas para carros e paredes, expandiu suas fábricas pela Venezuela e Chile.
Apesar da dificuldade do idioma português, restrito a poucas e pobres regiões do mundo, frente à dominação americana e japonesa, o Brasil também disputa um espaço na mais que rentável indústria cultural. A Rede Globo  compete com a mexicana Televisa pelo mercado latino-americano de telenovelas, ganha prêmios internacionais e mostra sua produção em pontos distantes do planeta como Pequim, Havana ou Londres. A agência de publicidade W/Brasil já está presente na Espanha, Portugal e EUA, na esteira da nova fama brasileira como "maior mercado emergente mundial da publicidade".
COMPETITIVIDADE
A modernidade brasileira esbarra em obstáculos quase intransponíveis quando se trata de competitividade nacional. O Fórum Econômico Mundial, instituto de pesquisa internacional com sede em Davos, na Suíça, derrubou a classificação brasileira do 42º lugar para a 46ª posição. Em 53 países, o Brasil só ganha da Colômbia, Polônia, Índia, Zimbábue, Rússia e Ucrânia. A justificativa é a má qualidade na "Educação". Para o instituto, "se o Brasil quiser ser uma potência global, afluente e influente, terá de dar escolas às crianças e reciclar seus professores, o Brasil terá de crescer durante um séc. a taxas anuais de 10% ao ano, para superar a diferença que o separa das nações ricas, berço das maiores multinacionais”. Revista Problemas Brasileiros. SP:SESC, nº328, jul/ago.1998.
ATIVIDADES:-

1-No texto a palavra que define a interdependência entre governos, empresas, indivíduos, movimentos sociais em diversos espaços, explicando as fronteiras flexíveis é?
2-Que bloco econômico tem favorecido a globalização, no Brasil?
3-De acordo com o texto, como é possível por exemplo entrar no caixa eletrônico do ITAÚ (que é uma empresa brasileira), em Buenos Aires, na Argentina?
4-Segundo o texto, que país emergente tem mais empresas multinacionais espalhadas em seu território?
5-O que são as global players brasileiras?
6-O que o texto chama de “Milagre”, responsável pelo aumento de investimentos estrangeiros no Brasil?
7-De acordo com o texto, que país supera o Brasil em volume de investimentos estrangeiros?
8-O que significa a sigla UNCTAD?
9- De acordo com o texto, quantas empresas o Brasil abre o exterior por mês? E quantas já tem instaladas?
10- Que países fazem parte da MERCOSUL? Que país é o líder do MERCOSUL?
11-Que empresas brasileiras, com filiais em outros países, são apresentadas no texto?
12-De acordo com o texto, qual é a maior global player nacional? (Empresa com filiais em outros países)
13-Qual é a maior multinacional, brasileira:
a-     do ramo dos alimentos?
b-     do ramo da aviação?
c-     do ramo do petróleo?
d-     do ramo cultural?
e-     do ramo da construção civil?
14- Onde fica a sede da Disneyworld?
15-Qual a maior dificuldade encontrada pelas empresas brasileiras em território internacional?
16-De acordo com o texto, que dois países dominam a indústria cultural?
17-A rede Globo compete, pelo mercado latino americano, com qual  empresa?
18-O texto apresenta o Brasil como um pais de grande modernidade, mas com dificuldade em concorrer com o mercado internacional. Qual a justificativa apresentada para isso? Qual a solução apresentada no texto para esse problema?

“ Moro em Portland, onde a Nike tem a sua sede empresarial. (...).Precisando de tênis novos, comecei a procurar (...) Pegava um tênis atrás do outro e lia: Made in China, Made in Korea, Made in Indonésia, Made in Thailand. Comecei a pedir tênis fabricado nos Estados Unidos aos balconistas. Os poucos que não ficaram confusos disseram que não existem tênis fabricado nos estados Unidos. Telefonei para a Nike e falei com o responsável pelo atendimento aos clientes, e ele me disse que a empresa ainda está manufaturando na Indonésia e em vários países da região. Liguei para a sede da L.A. Gear em Santa Mônica. Eu disse – Os Tênis que vocês produzem são fabricados nos Estados Unidos? - Fabricados aqui?, perguntou espantada, a pessoa que me atendeu. Ela me disse que seus tênis são produzidos no Brasil e na Ásia.
Adaptado de Sally Tisdale. Americanos fabricam os seus tênis em toda parte. Folha de São Paulo, 2/10/1994.
1-     De acordo com o texto, Com a expansão da globalização pelo mundo os produtos perderam a identidade nacional. Justifique.
2-     Que país é sede da multinacional NIKE?
3-      Que países são apresentados no texto como fabricantes de produtos da NIKE?

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